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Idade mínima da mulher na aposentadoria deve cair
Diante da fragilidade do governo por causa da crise política, o Palácio do Planalto está disposto a fazer novas concessões na reforma da Previdência para conseguir aprová-la no Congresso.
Auxiliares do presidente dizem que, para não ser derrotado, o governo se prepara para ceder em um dos principais pontos da proposta: a idade mínima das mulheres na aposentadoria, que havia ficado em 62 anos, e poderá cair para 60 anos.
O texto deverá ser levado ao plenário da Câmara no segundo semestre.
Governistas defendem que isso só aconteça depois que os deputados rejeitarem a denúncia que a PGR (Procuradoria-Geral da República) deve apresentar na semana que vem contra o presidente Michel Temer, que foi gravado e delatado pela JBS.
Além da idade mínima das mulheres, Temer deve ceder à pressão de parlamentares do Nordeste e manter o regime atual de aposentadoria para trabalhadores rurais.
Com isso, o trabalhador do campo poderá continuar se aposentando com a comprovação de que exerceu a atividade rural por 15 anos e cinco anos mais cedo do que os demais contribuintes que se aposentam por idade, aos 55 (mulher) e 60 (homem).
O governo pode ainda recuar e não alterar as regras para o BPC (Benefício da Prestação Continuada), pago a idosos a partir ds 65 anos e a pessoas com deficiência.
Na reforma, a idade para garantir o auxílio subiria para 68 anos e o valor poderia ser inferior a um salário mínimo.
O outro ponto de concessão deve ser a equiparação entre de aposentadoria dos agentes penitenciários e policiais federais.
Os novos recuos ainda não são consenso no Planalto.
Alguns ministros da área política são contra. A área econômica quer o texto que já foi aprovado na comissão especial da Câmara.
Fonte: Jornal Agora, Edição 23 de junho de 2017
Auxiliares do presidente dizem que, para não ser derrotado, o governo se prepara para ceder em um dos principais pontos da proposta: a idade mínima das mulheres na aposentadoria, que havia ficado em 62 anos, e poderá cair para 60 anos.
O texto deverá ser levado ao plenário da Câmara no segundo semestre.
Governistas defendem que isso só aconteça depois que os deputados rejeitarem a denúncia que a PGR (Procuradoria-Geral da República) deve apresentar na semana que vem contra o presidente Michel Temer, que foi gravado e delatado pela JBS.
Além da idade mínima das mulheres, Temer deve ceder à pressão de parlamentares do Nordeste e manter o regime atual de aposentadoria para trabalhadores rurais.
Com isso, o trabalhador do campo poderá continuar se aposentando com a comprovação de que exerceu a atividade rural por 15 anos e cinco anos mais cedo do que os demais contribuintes que se aposentam por idade, aos 55 (mulher) e 60 (homem).
O governo pode ainda recuar e não alterar as regras para o BPC (Benefício da Prestação Continuada), pago a idosos a partir ds 65 anos e a pessoas com deficiência.
Na reforma, a idade para garantir o auxílio subiria para 68 anos e o valor poderia ser inferior a um salário mínimo.
O outro ponto de concessão deve ser a equiparação entre de aposentadoria dos agentes penitenciários e policiais federais.
Os novos recuos ainda não são consenso no Planalto.
Alguns ministros da área política são contra. A área econômica quer o texto que já foi aprovado na comissão especial da Câmara.
Fonte: Jornal Agora, Edição 23 de junho de 2017